O dia tinha sido melhor que normalmente, não só porque o casting correu na melhor como o resultado foi ter conseguido uma participação em um filme estrangeiro que iriam filmar aqui em Portugal.
Durante todo o dia passei-o eufórico. Decorei o texto pedido em três tempos, o meu visual brilhou como não acontecia há muito de tal forma que o meu agente até ficou admirado perguntando-me a certa altura:
- Epá! O se passa contigo? Hoje sim! Estás o verdadeiro actor.
- Nada de especial. Disse eu.
- Não! Não me enganas. Algo se passa contigo hoje de diferente.
- Hoje não se passou nada, mas ontem sim! Conheci um novo amor por quem passei uma noite espectacular e fiquei apaixonado.
- Sim! Eu sei o que isso é! Passarinho novo, danos sempre força para o trabalho.
- E para a vida! Retorqui eu.
Já tínhamos acabado o dia, já tinha assinado o contrato, bebemos uns copos e pirei-me dali para fora pois o que queria era chegar a casa do Jorge o mais depressa possível.
Montei-me no carrito e lá fui estrada fora.
Para sair de Lisboa foi um problema até conseguir entrar na IC19 como sempre àquela hora mesmo com um carrito mais potente que os restantes que por ali circulavam foi difícil chegar a casa, mas cheguei.
Tomei um duche apressadamente, perfumei-me todos, vesti-me tipo casual, peguei numa garrafa de vinho de Reguengos reserva e lá fui até casa do Jorge.
As luzes da vivenda estavam acesas o que queria dizer que os pais dele já estavam em casa mas como ele me tinha recomendado se isso acontecesse não ligasse e fosse direito ao anexo onde ele vivia, deixei o carro no passeio. Como o portão era automático e estava fechado liguei-lhe para o telemóvel. Ele atendeu:
- Sim! Quem é?
- Sou eu o João! Já aqui estou!
- Ok! A porta vai-se abrir e podes entrar. Entra com o carro. Não o deixes ai na rua.
- E teus pais?
- Não faz mal, arrua-o à minha porta mesmo que eles queiram sair, têm bastante espaço
Ouvi ou estalido forte no portão e este automaticamente foi-se abrindo e eu lá entrei.
A porta do anexo abriu-se na totalidade e de dentro saiu aquela coisa com quem todo o dia tinha sonhado voltar a estar.
- Então como foi o teu dia?
- Se queres que seja sincero, em questão a trabalho, há muito que não corria tão bem. Não tive lapsos de memória, fiz um casting espectacular e assinei um contrato para participação num filme francês que estão a filmar aqui em Portugal mais propriamente dito em Alfama ao que parece a zona é ideal para algumas cenas mas se queres saber a verdade estava desejoso de acabar o dia para voltar a estar junto a ti.
- Mentira!
- A sério! O meu agente até notou que estava diferente. E tu! O que fizeste?
- Estive a ouvir musica, a acabar de ler um livro “À Espera de um milagre”.de Stephen King. Para o fim, fui para a cozinha e fiz o nosso jantar.
-Também já li esse livro e vi o filme que é espectacular. Mas tu sabes cozinhar?
- Alem de outras coisas, e também pus a mesa.
Enquanto se estava a passar esta conversa íamo-nos encaminhando para dentro de casa.
Jorge pegou na garrafa que eu tinha levado, foi coloca-la na mesa que estava decorada com duas velas e no centro uma jarra com duas rosas vermelhas.
Ajudou-me a despir o blusão, beijamo-nos e sem largarmos nossas bocas encaminhamo-nos para um grande sofá.
Estava a dar-se a continuação do que ficou a meio naquela manhã.
Nem a fome nem o jantar pronto à nossa espera fez com que mesmo ali no sofá ternamente nos acariciássemos com beijos e outras carícias próprias da altura.
Nossas mãos percorreram nossos corpos até aos paus hirtos e quase expulsando aquela treta lânguida branca e saborosa que já tínhamos provado mas que voltamos a beijar cada um por sua vez e voltamos a chupar.
O Jorge de repente ajoelha-se mete meu pau em sua boca manuseando-o num vai e vem frenético até que retirando e olhando para mim solicita:
- Deixa-me sentar em tua gaita.
Mesmo ali no sofá peguei nele ao colo e sentei-o na forma mais suave possível para que o meu pau começasse a penetrar naquele cuzinho apertadinho.
Gemeu um pouco e então para aliviar a pressão para além de movimentar-me suavemente ajudei o mais possível segurando suas ancas movimentando-as até meu pénis penetrar todo até às bolas.
- Nunca tinha feito isto! – Disse o Jorge.
- Há sempre uma primeira vez, eu já o faço há muito tempo e gosto.
- Mas como estas a fazer ou como eu estou a levar com ele?
- As duas coisas. Esta é uma boa iniciação, mas há outras.
- Estou a gostar desta. Como é a outra.
Com esta conversa da treta o Jorge ia movimentando-se para cima e para baixo, movimento que o meu pénis ia sentindo ser apertado cada vez mais. Estava quase a vir-me, mas fui aguentando, estava louco e de repente disse:
- Vamos experimentar outra posição.
Sem saber bem como, ele levantou-se da piroca e colocou-se na posição canina no método do Kamasutra.- Creio que ele já tinha visto esta posição em qualquer livro.
Porque o ânus dele já estava lubrificado e aberto pela posição anterior não foi difícil penetra-lo até os meus tintins começarem a bater em sua nádegas ao mesmo tempo que ele se punhetava. Fui ajuda-lo com uma das minhas mãos e de repente senti o seu fluido em minha mão ao mesmo tempo que o meu percorria aquele canal virgem e apertadinho.
Caímos cada um para seu lado no sofá cansados e livres daquelas porras cheias de espermatozóides.
Ficamos por ali durante algum tempo até refazermos o que tínhamos perdido. Tinha sido uma loucura.
- Ao que parece o jantar tem de ficar para mais logo. Disse o Jorge.
- Pois, falta a sobremesa! Disse eu.
- E qual é?
- Se te aguentares à bombada, eu também quero! Disse eu ao mesmo tempo que começava a punhetá-lo de tal forma que sua piroca se começava a levantar e a inchar.
Ele começou a fazer-me o mesmo e nos recomeçámos a beijar. Parecia que estávamos prontos para uma segunda ronda e sem darmos por isso estávamos deitados na carpete onde nossos corpos se começaram a envolver como se fosse a primeira vez.
Como o prometido é devido lá me coloquei em posição de elephant para lhe dar a sobremesa ou seja, como ele não tinha experiencia com uma das mãos agarrei no seu pirilau e apontei-o para o buraquito do meu cu que ele à ganância tentou penetrar rapidamente. Apertei um pouco e depois de ter entrado a cabecita fui-me movimentado para que a penetração fosse o mais suave possível. A pouco e pouco a penetração foi-se concretizando ao mesmo tempo que ia sentindo aquele pau gostoso em todo o meu reto e seu peito junto as minhas costas, virei-me um pouco e nos beijamos. Estávamos ambos loucos de prazer. Ele movimentando-se permanentemente num vai e vem constante ajudado também pelo meu movimento. Mal ele começou punhetanto meu pénis com uma das mãos senti seu esperma fluir dentro de mim ao mesmo tempo que o meu esguichava contra a carpete. Ambos estremecemos de prazer e senti seu coração junto as minhas costas palpitando vorazmente. Não era só a sua tensão arterial que subira desalmadamente como a minha de tanto prazer sexual que tínhamos tido naquele momento inesquecível. E assim ficamos durante algum tempo até que a sua pila começou a murchar e com mais facilidade movimentei-me para que ela saísse dentro de mim. Voltamo-nos ficando frente a frente e nos beijando.
Adormecemos um pouco. Quando acordamos já era mais de meia-noite. Abri os olhos e ele estava de olhos abertos olhando-me. Reparando que eu tinha acordado perguntou:
- E agora? Nunca pensei que o sexo fosse tão bom! Achas que deixei de ser homem?
- Que disparate! Pelo facto de termos relações não quer dizer que deixamos de ser o que sempre fomos.
- Mas tu já és experiente nestas coisas!
- Sim é verdade! Caso contrário nunca tinha feito o que fizemos. Gostas-te?
- Adorei e fiquei com uma fome dos diabos.
- É verdade! Esquecemo-nos do jantar, mas ainda vamos a tempo. Depois de um duche até nos vai saber melhor.
- E depois?
- Depois vamos para a cama e se tiveres forças, vamos repetir a dose.
Foi o que aconteceu. Depois do duche, o jantar e uns copos fomo-nos deitar mas nas nossas cabeças a ideia de voltarmos ao mesmo estava patente.
Há muito que não tinha um puto como aquele de dezanove anos e sedento de se vir constantemente.
Naquela noite foi tudo repetido. Ambos nos penetramos, chupamos nossos pirilaus gostosos e nos beijamos. Fizemos promessas de amor e de continuarmos a ser amigos, até porque morávamos perto.
Naquelas quarenta e oito horas tinha acontecido poesia sexual e o inicio de uma amizade por longos tempos. Não podia perder aquele puto já que tinha sido eu a primeiro na vida dele.
Ele era de tal força que quando sai de manhã ainda perguntou:
- Voltas logo à noite?
- Sim! Mas não faças o jantar. Encomendamos uma pizza.
E assim foi o que aconteceu e voltou a acontecer durante vários dias. Agora já não tanto porque também não somos de ferro e revezamo-nos, uns dias em casa dele, outras em minha casa e já lá vão seis meses.
Esta passagem de ano vamos ao Casino de Lisboa, depois, vamos para casa fazer amor para começar bem o ano de 2013.
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