Diz-se que esta altura de Carnaval se deve passar sem preocupações e complicações! Foi o que eu fiz.
Comer ou chupar um gelado em pleno inverno parece coisa de doidos, mas não foi.
Ontem tive um problema com a bateria do carro, liguei para o meu mecânico habitual que tem uma oficina aqui perto a pedir-lhe ajuda. Ele disse que oficina estava fechada e que estava lá também a resolver um problema de um amigo e perguntou-me o que é que concretamente o carro tinha. Eu disse que era da bateria que não dava sinal de vida.
- Tá bem! Não quero que fiques enrascado este carnaval e vou aí com dois amigos para tentarmos resolver o problema pois agora não tenho aqui nenhuma bateria suplente.
Assim foi. Passado meia hora apareceu o meu amigo mecânico com os tais dois amigos. Experimentou a malvada bateria e de facto tinha pifado completamente portanto nem de empurrão ela lá ia. Resolveram fazer uma ligação directa ente dois carros e ela lá se veio. O problema agora era que não iria durar muito tal como um cota quando se vem a primeira vez a segunda é mais difícil, é preciso esperar um tempinho e à vezes só depois de muita bombada. Foi o que aconteceu com a maldita bateria, teria de dar umas voltas, desligar o sistema de alarme e no fim colocar o carro numa descida para o caso de não pegar novamente se não encontrasse uma oficina que aberta que tivesse uma nova bateria. Ainda tentei a gasolineira onde normalmente me abasteço. Estava fechada mas estava lá o filho do gerente que se prontificou a dar-me uma ajuda. Procurou no seu stock e tina uma bateria que se adaptasse ao meu carro e lá encontrou. Havia uma da Tudor de 50 amperes mas custava noventa e cinco euros que mesmo com o desconto de 30% mais o Iva de 23% iria ficar cara então ele aconselhou-me a tentar aguentar e ir a um super mercado que me custaria metade do preço, mas eu não aceitei a opção para aquela altura e iria tentar resolver o problema na segunda-feira e voltei para casa. Depois de dar umas voltas e já ter carregado um pouco a maldita coloquei o carro em frente à minha casa numa descida não fosse o diabo tece-las e no dia seguinte não tinha ninguém para me ajudar a empurrar o maldito.
No dia seguinte era dia de carnaval. Levantei-me cedo e fui que a maldita bateria desse sinal de vida. E deu. Mal um toque e pegou logo, dei uma voltita pelas ruas cá do sitio para carregar ainda mais a maldita bateria, ficou com mais carga e pelo sim pelo não voltei a colocar o carro na tal descida.
O meu carnaval estava feito, Voltei para casa, tomei o pequeno-almoço liguei a televisão, mas esta sem pachorra, só dava notícias do carnaval pelo mundo fora e eu ali armado em parvo sem poder embora não goste muito deste tipo de festas não podia sair de casa.
Entretanto telefonou-me uma amiga a perguntar-me se não queria ir ter com ela para fazer um jogo de cartas e jantar, pois também estava um pouco engripada e sem pachorra para ir sair. Contei-lhe o que me tinha acontecido e não ia sair de casa.
Entretanto chegou a hora do almoço e almocei um bacalhau com natas, daqueles já pré-cozinhados que é só meter no micro-ondas e está feito.
Depois, chegaram as quatro da tarde e estava furioso e fui novamente tentar dar mais uma carga na dita bateria. Estava um dia embora um pouco nublado mas agradável então resolvi ir até ao Magoito ver os corsos carnavalescos.
A malta ainda se estava organizar. Lugar para estacionar foi difícil pois já lá estavam milhares de pessoas mas lá consegui encontrar um lugarzito para o meu carrito.
Dei uma volta ao redor dos carros alegóricos e fui até ao café. Estava cheio e com um ar viciado derivado a tanta gente, nem um lugar sentado e voltei para rua.
Foi giro porque os marchantes andavam todo com casacos vestidos por cima das vestes carnavalescas derivado ao rio que cada vez era maior e o corso nunca mais começava, em contrapartida começava a chuviscar e toda a malta e veraneantes começou a abria os chapéus-de-chuva. Então começou não o corso mas uma carga de água que una mais afoitos de chapéus-de-chuva abertos ao longo da estrada lá estavam para ver a banda passar como se não houvesse outro dia. Como para mim aquele fim-de-semana não estava a correr nada bem. Primeiro foi a bateria do carro e agora hera aquele carga de água dei corda ao sapatos e meti-me dentro do café que esta mesmo cheio. Lugar a uma mesa era mentira e as pessoas acotovelavam-se fugindo há intempérie que cada vez era maior.
Olhei lá para o fundo da sala e mesmo ao cantinho estava um moço com a mesa ainda posta dos restos do que se adivinhava ser do almoço, saboreando um gelado. Como a tal mesa estava no caminho do WC para onde eu me dirigi para sacudir a água do fato, olhei mais atento para o moço que em pleno inverno se deliciava com o gelado, que olhou para mim também mais atento.
Quando saí do WC um pouco mais limpo, voltei a olhar para o dito moço que retorquiu com uma lambidela no corneto, com um ar de sorriso e fez menção de me oferecer um lugar na sua mesa.
Como não sou esquisito e o que me apetecia na altura era sentar-me, lá percorri o espaço entre a multidão que se acotovelava até à mesa do dito.
- Posso?
O moço deu mais uma lambidela seguida de uma chupadela no gelado e com ar de sacaninha retorquiu.
- Estanha há vontade! Com que estão lá fora já chove! Sente-se.
- É verdade! Já chove a cântaros e hoje já tive os meus problemas e não quero apanhar uma constipação.
- Pois eu também não e para ver o carnaval ainda vamos ter a terça-feira que segundo os prognósticos o tempo vai ser melhor. A propósito eu sou o Jorge.
- E eu o Caçador!
- Como assim Caçador?
- Caçador é o meu último nome. Sou João Caçador mas habitualmente chamam-me assim.
É claro que naquela altura eu menti, nem me chamo de João muito menos de Caçador. Esta é a alcunha que uma vez uma amiga me deu quando soube que andava sempre à procura de amizades gays. Embora não fosse a altura, para um desconhecido e depois de o ver chupar no Corneto, resolvi mentir quanto ao nome real.
- Então o que você caça?
- Há quem diga que caço bem de tudo o que me vem há mão.
- Principalmente Coelhos, não?
- É melhor não falar de política.
- Pois, não era desse a que me referia embora devesse ser bem papado com as atrocidades que anda por aí a fazer.
Como a conversa estava a caminhar para um caminho que não estava interessado em continuar tentei desviar a mesma indo por outros caminhos.
- Estão um gelado neste tempo agreste?
- Sim a seguir a uma boa refeição e se não tiver outra coisa quente prefiro dar uma chupada num gelado que me tira a vontade de procura uma coisa quente.
- Não me vai dizer qual a coisa quente que preferia?
- Não! Mas com o tempo você vai descobrir.
- Não me diga que sou eu a pessoa indicada para lhe oferecer esse prazer?
- Tudo a seu tempo. Você olhou para mim insistentemente, agradou-me e talvez seja você a pessoa indicada para tanto.
A conversa estava a ir para o caminho das bichices embora ele tirando aquela chupada no gelado não tinha nada afeminado o que o Caçador gostava.
Entretanto a chuva lá fora caia copiosamente e aquela conversa da treta também seguia.
- Então você não toma nada?
- Tenha calma que os empregados já me conhecem e quando me virem, mesmo com tanta gente eles trazem o costume.
Estava a dar as minhas explicações quando chegou junto a nós o Luís, empregado da casa com um copo com um whisky que ao mesmo tempo que o o pousava na mesa me cumprimentava atirando:
- Estão passarinho novo?
- Que é novo é quanto ao resto logo se vê – disse eu!
Com a resposta dada, o luís pescou-me o olho e retirou-se.
O Jorge notando a piada perguntou-me:
- Qual a piada do passarinho novo?
- São coisas entre nós, Somos amigos e pessoas descomplexadas.
- Quer dizer! Amigos íntimos?
- Não sei o que quer dizer com amigos íntimos mas que somos amigos para além de ele ser aqui empregado, somos visitas de nossas casas.
- Parece que quando olhei para si não me enganei.
- Meu caro! Sou um livro aberto até para uma cantata de um jovem como você.
- Entendendo que tu já me entendeste, o melhor é tratarmo-nos por tu. Que achas?
- Para mim até está melhor e deixarmo-nos de formalidades.
Lá fora o temporal não amainava e o corso nunca mais passava.
- Vamos ficar por aqui à espera que o tempo acalme para ver a banda passar ou vamo-nos pirar daqui para fora que já está um ambiente cada vez mais pesado com tanta gente. – Perguntei eu.
- Nesta altura o mar deve estar lindo com ondas encapeladas, pelo menos com ar mais saudável.
- Está com a ideia de ir ver o mar? – Perguntei.
- Não era má ideia. Tens carro aí?
- Tenho!
- Então levamos cada um o seu. Tu vais atrás de mim que eu conheço um sitio onde podemos estar à vontade,
E assim foi e saímos. O corso ainda não estava passar e lá fui atrás dele e pelo caminho vi que íamos direitos á praia da Adraga que com o tempo não devia lá estar ninguém. Ao mesmo tempo os meus neurónios fervilhavam com o que iria acontecer. O Jorge era um moço sarado como dizem os brasileiros, bem constituído com uns olhos castanhos e cabelo para o castanho, cortado de forma clássica e com um brinquinho na orelha esquerda. Há primeira vista parecia ser tipo de posses pois tinha um BMW.
Entretanto chegámos, encostamos os carros e ele disse que seria melhor ir para o carro dele pois era maior e estávamos mais à vontade.
Com aquela dica vi logo que ia haver fruta. Fechei o meu e lá fui para o carro dele, de facto maior e mais confortável. Também notei que ele tinha deitado um pouco as costas do banco do pendura. Mas entrei. O carro estava quente.
Ficamos ali um pouco a ver o mar. A ondulação esta crepitante mas iam espraiar as suas espumas ao logo da praia.
De repente sem dizer palavra o Jorge colocou uma mão na minha perna e apertou, perguntando de seguida:
- Incomodo-te?
- Não! - Disse eu ao memo tempo que movimentei o meu braço esquerdo até à nuca dela fazendo-lhe um carinho, como confirmação de que não me importava.
- Sabes! Não é habitual fazer destas coisas com pessoas estranhas, mas gostei do teu aspecto e inspiraste-me confiança mais Aida quando notei que já tinha um afere com o empregado lá do café.
- Tenho por lema ser p mais discreto possível.
- Pois, acho que não e necessário trazermos um sinal na testo ou assumirmos as nossas tendência como parece que agora pegou moda.
Enquanto estas explicações de conveniência ele ia metendo a mão nas minhas calças ao encontro do meu pénis que há quase se babava. Com a outra mão manuseou a alavanca das costas do se banco e ficou a par do meu. Aproximou seus lábios e começando por mordiscar s meus acabou por para uma guerra sem tréguas meteu sua língua em confronto com a minha digladiando-se mutuamente com uma mistura de salivas gostosas.
Ao mesmo tempo eu desapertava o cinto das calças e ele baixou o fecho transportando cá para fora o meu pau hirto e firme, como diz o outro.
Ele olhou e só disse:
- Coisa gostosa, cabeça lustrosa e tronco apetecível.
- Aqui tens uma coisa quentinha m contraponto ao gelado.
- Posso?
- Já gora que está à espera?
Não foi preciso mais conversa. Jorge abocanhou o meu pau começando a fode-lo freneticamente dando-me um gozo tremendo. Eu movimentava-me ao mesmo tempo que ele com seus lábios me ia apertando e largando sistematicamente tentando que eu sentisse que me pénis estava entrando em uma vagina virgem, mas não meus Deus, aquilo era muito melhor.
Quem disse que um broxe feito por uma mulher é bom, não sabe o que é feito por um homem. È de ir às nuvens. Comecei a estremecer todo e ele notando que me estava quase a vir, deitou as costas do banco mais para traz e baixou as calças, colocando as pernas para os lados, perguntou se era capas de fazer um pouco de ginástica, então coloquei-me frente a ele e com toda a habilidade e tesão possível mesmo ali no carro afastei-lhe mais as pernas e meu pau hirto como um raio lá foi à procura daquele cuzinho que já espera há por ele há muito. Penetrei-o todo até mais não e mesmo naquela posição difícil notei não ser um cuzinho com muita utilização o que me agradou bastante pois não estávamos a utilizar camisinha o que seria uma imprudência mas os santos até agora têm estado do meu lado pois gosto de tudo ao natura. Ainda tentei masturba-lo mas ele tirou a mão: - Não,,, Não me quero vir assim.
Mas o pior é que eu estava memo a vir-me dentro dele.
Ele encolheu-se, olhou para mim como carneiro mal morto e entendi o que queria. No final de contas até o merecia. Peguei no seu cacete e vi que também era como o meu, lindo com uma cabeça lustrosa e rosadinha que me apeteceu trincar. Não estive com meias medidas.
Baixei os cornos direitos aquele pénis nem grande nem pequeno mas confortável, e chupei-o todo como se não houvesse amanha. Ao mesmo tempo que misturava já a minha saliva com alguma porra que ia saindo daquela cabeça gostosa ia notando que ele gania ao mesmo tempo que me segurando na cabeça tentava que mais entrasse em minha boca até que de repente senti toda aquela langonha quente e com sabor salgadinho por ser jovem, era tanta que transbordou por fora da minha boca. Quando saiu ainda espirrou um pouco para a minha cara ficando todo lambuzado daquela coisa branca que de imediato ele puxou minha cabeça começando a beijar-me ao mesmo tempo que sugava os restos daquela porra que afinal era sua.
Nem demos por a chuva ter parado, só um pouco de cacimba em forma de nevoeiro que nos envolvia ajudando-nos a ficar na penumbra para alguém que por ali aparecesse como é habito seja inverno ou verão pois é um local de amor.
Compusemo-nos, trocamos números de telefone, fizemos promessas de continuar aqueles encontros de amor mas já em nossas casas.
Tivemos mais uma conversa da treta sem mencionar o que tinha acontecido mas dissemos que como não tínhamos visto o corso iríamos lá voltar na Terça-feira.
Cada um meteu-se em seu carro e lá fomos às nossas vidas satisfeitos e contentes como dois adolescentes que tivessem tido a primeira vez.
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