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Impotência sexual atinge homens cada vez mais jovens

Imagem: Getty ImagesA disfunção sexual masculina pode ser revertida com medicamentos, tratamentos terapêuticos ou procedimentos cirúrgicos(Imagem:Getty Images)A disfunção sexual masculina pode ser revertida com medicamentos, tratamentos terapêuticos ou procedimentos cirúrgicos
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo divulgou, na última semana, uma pesquisa que aponta a alta incidência de impotência sexual em homens cada vez mais jovens. "O número de pessoas sedentárias é cada vez maior e isto está totalmente relacionado às dificuldades de ereção. O sedentarismo traz aumento de pressão arterial e colesterol, o que torna os vasos sanguíneos mais rígidos e dificulta a dilatação do pênis", explicou Gustavo Alarcon, urologista do Hospital São Luiz. "O sobrepeso também diminui a produção do hormônio masculino, a testosterona", acrescentou.

Além do sedentarismo, o tabagismo também é apontado como uma das principais causas da impotência sexual. Isso ocorre porque as substâncias presentes no cigarro podem entopir os vasos sanguíneos, comprometendo a circulação e dificultando a ereção.

"Esses dados mostram a necessidade urgente de mudança de hábitos e aumento da qualidade de vida. A impotência sexual é hoje o principal motivo de procura ao consultório e pode ser evitada com boa alimentação e prática de exercícios físicos", ensinou Alarcon.

A mudança de hábitos é fundamental para uma vida mais saudável, no entanto, a disfunção sexual masculina pode ser revertida com medicamentos, tratamentos terapêuticos ou procedimentos cirúrgicos.





Remédios podem tirar a libido sexual

Atualizada em 03/08/2012 - 11h46
Imagem: Getty ImagesOs efeitos colaterais de alguns remédios interferem na libido sexual (Imagem:Getty Images)Os efeitos colaterais de alguns remédios interferem na libido sexual
Depois de tentar ioga, relaxamentos e até uma daquelas lutas que lhe rendem uns belos hematomas pelo corpo, você resolve apelar para as famosas pílulas para pôr um fim à ansiedade. Afinal, nada mais embaraçoso do que ter chiliques pelo trabalho. Mas, como tudo tem seu preço, o remedinho "salvador" pode vir abraçado a uma queda significativa na libido sexual, dificultando até mesmo aquele tão buscado ápice - o bem-vindo orgasmo.

Os efeitos colaterais das medicações psicotrópicas podem variar de uma leve perda de lubrificação na mulher, até a dificuldade de ereção no homem. "No entanto, é importante frisar que a vida sexual está na cabeça da mulher e do homem. Ela tem um peso maior na qualidade do relacionamento e da abertura do casal", salienta Mauro Haidar, ginecologista chefe do Setor de Climatério da Unifesp.

O profissional alerta ainda que quando a medicação resulta em uma queda brusca na qualidade de vida da mulher, por exemplo, a paciente tende a parar com os comprimidos. Mas, para toda regra há sempre uma exceção. "Tomei fluoxetina por oito meses. Nos dois primeiros minha libido era inexistente, mas não parei de tomar o remédio, pois optei em tratar minha depressão", comenta a jornalista Tatiana, 31 anos.

Infelizmente, a lista de medicações que têm o poder de prejudicar seu apetite na cama, vai muito além dos antidepressivos e afins. Até aquele inocente remédio para gripe pode colocar uma mulher de castigo - e com uma bela cinta de castidade.

Confira abaixo uma lista de medicamentos que podem interferir na sua vida sexual, cortanto a libido ou mesmo impedindo que você chegue ao orgasmo.

Ansiolíticos
Uso: os conhecidos tranqüilizantes são usados para diminuir a ansiedade e a tensão.
Efeitos colaterais: como agem diretamente no sistema nervoso central, essas drogas têm o efeito de "desacelerar seus nervos", e, com isso, diminuem também a libido. "A mulher fica mais calma e, assim, acaba tendo seu desejo sexual reduzido", comenta a ginecologista Silvana Chedid.

Antidepressivos
Uso: agem inibindo a recaptação da serotonina e são indicados para casos de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e bulimia nervosa.
Efeitos colaterais: "Ao alterar os neurotransmissores, esses medicamentos afetam o desejo e a resposta sexual da pessoa", alerta a ginecologista Camila Cambiaghi. Assim, a libido acaba tendo uma redução drástica no paciente.

Anticoncepcional
Uso: os comprimidos podem ser uma combinação dos hormônios estrógeno e progestágeno (similar à progesterona), ou ainda apenas de progestágeno - no caso das minipílulas. É um dos métodos anticoncepcionais mais comuns.
Efeitos colaterais: como a pílula bloqueia a ovulação, ela acaba diminuindo a libido da mulher, já que muitas têm um aumento do apetite sexual nessa época. "Mas ela pode ainda diminuir a lubrificação da mucosa vaginal, causando desconforto na hora da relação sexual", explica Silvana.

Anti-hipertensivos
Uso: atuam no aparelho cardiovascular, com o intuito de controlar a pressão arterial elevada. Entre eles estão o nadolol, metazolona, atenolol e captopril.
Efeitos colaterais: "Esses medicamentos causam disfunção sexual em cerca de 25% das mulheres que o usam", comenta a ginecologista Camila. Mas os problemas mais severos recaem sobre a vida sexual masculina, já que o remédio pode causar impotência sexual e dificuldade de ereção.

Anti-histamínicos e antigripais
Uso: os antialérgicos e os antigripais são indicados para pôr um fim na coriza, febres, mal-estar e alergias.
Efeitos colaterais: ao mesmo tempo que esses remédios acabam com o muco e a coriza (típicos de processos alérgicos e gripais), eles também podem diminuir a lubrificação vaginal. "Mas essas drogas têm uso contido, de curto prazo, então dificilmente há problemas", salienta o médico Haidar. 


Tire todas suas dúvidas sobre sexo na gravidez

Atualizada em 06/07/2012 - 10h47
Quando descobrem que terão um bebê, mais da metade dos casais que procuram o médico quer saber se sexo e gravidez combinam. A orientação geral é que, caso não existam problemas diagnosticados, como sangramentos e risco de parto prematuro, os momentos de intimidade só fazem bem. “

Não há limites estabelecidos ou práticas não aceitas. Aconselha-se, apenas, que ambos mantenham a mesma sintonia em relação aos seus desejos e que respeitem o corpo e a mente um do outro, sempre prevalecendo o bom-senso”, explica Mariano Tamura, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. “A mulher está passando por mudanças físicas, emocionais e hormonais e espera-se que o parceiro tente compreendê-las, sendo cúmplice.”


Imagem: ReproduçãoTire todas suas dúvidas sobre sexo na gravidez(Imagem:Reprodução)Tire todas suas dúvidas sobre sexo na gravidez

Bebê protegido

Durante a gravidez, o bebê fica isolado dentro das membranas da placenta e da bolsa, além de estar entre as paredes do útero, que são formadas por músculo. “E o colo do útero, que é a parte mais baixa do órgão e está em contato com a vagina, permanece fechado, como um estreito canal que deve se abrir apenas no momento do parto”, esclarece.

No fim da gestação
Em condições normais, as mudanças do corpo nesse período preparam o útero para iniciar as contrações. No fim da gestação, o sexo pode até ser benéfico. “O sêmen possui prostaglandina, substância que, quando a mãe e o bebê estão prontos para o parto, favorece o começo das contrações e o relaxamento do colo uterino”, diz o médico.

As 3 melhores posições
No início da gravidez, não existem restrições. Mas, conforme a gestação vai evoluindo, o crescimento do útero e o aumento do peso pedem posições mais confortáveis e seguras. “São aquelas que não forçam a barriga nem a coluna da mulher”, detalha Tamura. Veja algumas ideias de posições:

1. Você fica por cima, controlando a profundidade da penetração.
2. Ele se coloca por cima, na clássica papai e mamãe, mas não deixa cair o peso sobre você.
3. Você se deita de lado, na posição “conchinha”, e ele fica atrás, de lado também.

Vibrador pode ter elemento perigoso, diz pesquisa

Imagem: : Getty ImagesA substância pode causar alterações em glândulas que produzem hormônios

O uso de vibradores pode causar danos à saúde. O problema não é o que a pessoa faz com o objeto, mas o material com o qual alguns deles são fabricados. O vilão seria o ftalato, um aditivo que torna o plástico mais maleável. A substância pode causar alterações em glândulas que produzem hormônios.

Testes com camundongos mostraram que ele pode causar danos a roedores e especialistas afirmam que isso também pode acontecer com humanos. O risco é maior quando ocorre exposição fetal. Além de ferimentos, a exposição ao produto aumentaria características femininas nos meninos.


Orgasmos simultâneos: cheguem lá ao mesmo tempo

Imagem: ReproduçãoOrgasmos simultâneos(Imagem:Reprodução)Orgasmos simultâneos
Qualquer tipo de orgasmo é incrível, você há de concordar, e o sexo pode ser espetacular independentemente de quem vir os fogos de artifício primeiro. Mas há quem considere o ápice dos ápices o gozo simultâneo. Confira algumas dicas e saiba como tudo pode ser ativado na mesma hora .

Pare e vá
Para vocês ficarem no mesmo ritmo, talvez seja necessário que ele vá um pouco mais devagar quando a coisa começar a esquentar. O grande lance do orgasmo sincronizado é fazer com que ele se segure até que você esteja exatamente no ponto, por isso ele terá de pisar um pouco no freio.

Sincronize
A técnica do "raso e profundo" pode prolongar e atrasar o grande estouro. Penetrações rasas estimulam a área sensível em volta do clitóris - e controlam a excitação do homem -, enquanto penetrações profundas estimulam a cabeça do pênis e aumentam a zona de prazer feminino. "Para se manter no mesmo ritmo que você, ele pode respirar profundamente ou diminuir as penetrações para ganhar tempo", diz Amy Cooper, autora do livro The Everything Orgasm Book: The All-You-Need Guide to the Most Satisfying Sex You'll Ever Have (inédito no Brasil).

Nas alturas
Pensar em algo que não seja a própria excitação também pode ajudá-la a se manter no ritmo. Ele pode se concentrar, por exemplo, na sensação dos músculos da própria perna. Quando estiverem prontos, digam um para o outro. As palavras, algumas vezes, falam mais alto do que as ações. "Além disso, a mulher tem duas zonas erógenas importantíssimas: os ouvidos. Se ela for envolvida, pode ter um grande prazer e chegar tranquilamente ao orgasmo", afirma Sylvia Marzano, terapeuta sexual. Assim que vocês atingirem a harmonia, vão querer repetir a performance.
Fonte: Mdemulher

Mulheres com dificuldades de atingir o orgasmo. Os homens têm culpa nisso?




Para ginecologistas, sociedade não estimula a mulher a conhecer sua sexualidade como acontece com o homem. "A menina é policiada, o menino é reconhecido como macho", diz Amaury Mendes. Eles também falam das reações do corpo feminino ao orgasmo, de forma que até seria possível saber quando ela finge



A reclamação é comum aos ouvidos de Carolina Ambrogini: meses ou anos em um relacionamento sem nunca ter atingido o orgasmo durante a relação sexual. “Tem pacientes mais velhas que me procuram, mas acho que é coisa das mulheres mais novas, por volta dos 25, 30 anos. Já tiveram experiências e à medida que não conseguem, pensam se têm algum problema. Já as mais velhas se resolveram, amadureceram e passaram a ter [orgamos] ou desistiram e pronto”, diz a ginecologista e coordenadora do Projeto Afrodite, do Departamento de Ginecologia da Unifesp.
Para Amaury Mendes, professor e médico do ambulatório de sexologia da UFRJ, a mulher não tem os mesmos incentivos que o homem durante a juventude para explorar sua sexualidade. “Por mais evoluída que seja uma família, existe desde cedo um desestímulo no caso das garotas. A menina que tiver uma atitude muito livre sexualmente vai ser policiada, e o menino sabe que se ele for assim vai ser reconhecido como macho. Isto tem uma influência no comportamento desta menina, não digo que seja exclusivamente por isso, mas causa uma confusão na cabeça da mulher, um desconhecimento”, afirma o especialista.“É uma falta de conhecimento, de intimidade, com o próprio corpo. Faz com que ela tenha essa dificuldade de ter sensações prazerosas. Para que aconteça a excitação é preciso sair um pouco do mundo concreto, se deixar levar por essas sensações, fantasias. A culpa, se é que podemos chamar assim, é mais da mulher, acredito eu”, diz Carolina.
A ginecologista afirma ainda que a inibição, citada por Amaury, faz com que muitas mulheres não consigam se masturbar.
Amaury fala em questões “biopsicossociais”: “Pode ter um problema metabólico, disfunção hormonal, algo que atrapalha a percepção e sensibilidade; pode ser psicológico, ela não se sente bem com o corpo, se sente feia; e pode ser social, coisa da criação. Quando falamos de entrega, desejo e orgasmo, a mulher é muito mais complexa do que o homem. Se ela tiver um companheiro interessante e interessado, as coisas caminham”.
O QUE O HOMEM PODE FAZER? PERGUNTAR
Se você, homem, se apressou em colocar a culpa logo na “sociedade” e tirar o corpo fora, é aconselhável não cruzar os braços e esperar a companheira consultar uma especialista. “O que ele pode fazer é perguntar. Às vezes a mulher tem dificuldade de falar, de perguntar se está bom, se está gostoso. Outra coisa é investir nas preliminares. A parcela de culpa do homem nisso é que ele quer ir logo para a penetração. Ele precisa de mais investimento no sexo oral, em outras coisas que facilitam o orgasmo feminino”, diz Carolina.
A coordenadora do Projeto Afrodite revela que algumas pacientes que a procuram dizer que conseguem atingir o orgasmo sozinhas, mas não com os parceiros por conta de uma “dificuldade de entrega, de confiança”: “O orgasmo é a perda de controle, mulheres controladoras se deixam levar por essa coisa de perda”. “Tem que ter esse descontrole. É um desequilíbrio de sentimentos. Os franceses chamam de ‘la douce mort’ (a doce morte, em tradução literal)”, diz Mendes.
Amaury acredita que a perda de controle neste momento, “deixar de ter o comportamento padrão, gritar, ferir os costumes morais de alguns caras de gerações anteriores” pode ser visto como algo “perigoso” pelas mulheres. “O comportamento padrão é embasado em protocolos familiares de que não pode ter sexo oral, sexo anal. Tem casais que até hoje o sexo é protocolar, quase que reproduzido”, completa.FINGIR OU NÃO FINGIR? COMO IDENTIFICAR
“A gente se depara com esses dilemas. A mulher diz que sempre fingiu e agora não sabe como vai falar para ele”, conta Carolina. Questionada se há maneiras do homem identificar isso para abrir um diálogo entre o casal, ela ri, mas dá algumas orientações: “Se ela está pouco lubrificada, pode significar que não está muito excitada, e ele pode ter uma ideia por aí. Depois do orgasmo dá uma sensação de relaxamento, pode ser que ela continue ‘pilhada’, insatisfeita porque não conseguiu. Tem homem que consegue saber, mas é difícil. Uma pessoa pode fingir bem, como a Meg Ryan”.
Ao mencionar a atriz norte-americana, Carolina faz referência a uma cena clássica do cinema. Em “Harry & Sally – Feitos um Para o Outro”, o personagem de Billy Crystal diz que nenhum mulher jamais fingiu um orgasmo com ele. Meg, sentada à sua frente, questiona como ele sabe disso. “Porque eu sei”, ele rebate. Para provar seu ponto, Meg passa a simular (clique para assistir) que está tendo um orgasmo, no meio de uma cafeteria.
Parar para pensar no meio de uma relação sexual se a companheira está fingindo não é a tarefa mais simples, mas caso interesse, Amaury passa outros detalhes das reações do corpo feminino ao orgasmo. “A vagina sua, tem uma secreção bem tensa que até escorre pela perna, toda a musculatura do corpo se contrai, aparecem pequenas manchinhas vermelhas no tórax e no rosto, tem também uma película de suor frio nessas regiões, o coração dispara, a respiração fica ofegante, e o momento de recuperação depois disso. E se ela for convenientemente estimulada, não vai ter o período de latência que o homem tem.”
Mas, ao invés do casal brincar de caras e bocas na hora do sexo, Carolina Ambrogini sugere algo mais simples: a conversa. “Todo mundo quer mostrar segurança, mas ninguém nasce sabendo fazer sexo. As pessoas aprendem com a experiência. As mulheres querem passar a ideia de que o cara vai leva-las para rua, e os caras querem acreditar nisso. A gente insiste bastante no estímulo ao dialogo.”















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